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Caso Vitória: Diretor do Demacro fala sobre a investigação e sobre os três suspeitos do crime

Fau Barbosa
Adolescente foi morta com três facadas. Corpo apresentava sinais de tortura e foi localizado em uma mata fechada, em Cajamar (Reprodução)
Adolescente foi morta com três facadas. Corpo apresentava sinais de tortura e foi localizado em uma mata fechada, em Cajamar (Reprodução)

Na tarde desta segunda-feira, 10, o Demacro - Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo, sede da Polícia Civil, realizou uma coletiva de imprensa sobre o Caso Vitória. A Polícia Civil deu novas informações sobre o assassinato da adolescente de 17 anos, que estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro e cujo corpo foi localizado no dia 05 de março, em uma mata em Cajamar.


O diretor do Demacro, Dr. Luis Carlos do Carmo, falou sobre a investigação. Ele abriu a coletiva desmentindo as notícias veiculadas na imprensa de que o pai da menina seria suspeito de envolvimento no crime.

"O pai da vítima também foi investigado e de imediato se descartou que ele estava envolvido nesse crime", disse. "Eu gostaria de dizer que não existe investigação contra o pai da vítima", ressaltou.


Perícias

O delegado informou que a investigação da Polícia está em andamento com muitas provas, as quais estariam sendo elaboradas pelo Instituto de Criminalística. "Nós temos as perícias toxicológicas forenses, a perícia patológica das vísceras (para ver se não houve estupro), a perícia local e os exames de luminol de vários locais", destacou, informando que um local deveria ser periciado na noite passada, o qual poderia ser o local possível do cativeiro da adolescente.

"Hoje obtivemos resposta do IC - Instituto de Criminalística, sobre a perícia no Corolla. Houve a constatação de sangue no porta-malas. Tudo leva a crer que possa ser da vítima. Foi para o laboratório de DNA. É um pouco demorado porque tem que fazer a descontaminação do sangue, e o resultado leva em torno de 30 a 40 dias", explicou.


Suspeitos

Sobre os suspeitos, o delegado deu detalhes da investigação. Até o momento 18 pessoas já foram ouvidas. Os três suspeitos seriam Micael Antônio (dono do Corolla), que segundo o delegado tem muita prova material; além de Daniel Lucas e Gustavo Vinícius (o ex-namorado).

"Micael, que está preso, estava próximo ao local do crime, não há dúvidas. Foi provada a mentira dele que dormiu com a esposa. Vizinhos comentaram que houve movimento diferente ali, com gritos e também houve ameaças para que as testemunhas mudassem a sua versão", disse. "Demos um grande passo com a prisão do Micael, que é realmente um dos autores que praticou essa barbárie, degola, as facadas, a tortura dessa jovem", disse o delegado.


Diante das provas, a juíza deu a Prisão Temporária por 30 dias, tempo para que a Polícia faça diligências para colheita de provas. Também houve a apreensão de 10 celulares e foram colhidos os dados de todos eles. "A Justiça deferiu o pedido de quebra de sigilo, para fazermos os cruzamentos de ligações.


Sobre o outro suspeito, Daniel, o delegado informou que "Há imagens dele no local onde a vítima desceu do ônibus, até a residência dela, dias antes, três ou quatro vezes essas imagens. Pode ser uma filmagem já preparando o local onde seria o arrebatamento. Mas nós vamos ter que provar. A prova já está lá, já está materializada no celular dele", relatou.


Sobre Daniel e Gustavo, o delegado disse que está aguardando mais provas para poder pedir a prisão deles. "Os três eram conhecidos e tinham amizade dentre eles. O Daniel esteve com a família logo depois do evento", disse.


Investigação

O delegado explicou que na investigação existem dois momentos:

  • 1º momento - apurar a autoria e a materialidade do crime

  • 2º momento - procurar a justificativa do crime


"As informações estão chegando. Os cabelos foram localizados próximo ao local e já foi pedido DNA. O celular da vítima sumiu. O resíduo hematológico (sangue) foi constatado no Corolla e foi encaminhado para DNA", disse.


Segundo ele, sobre o veículo Yaris, foi constatado que os indivíduos apenas mexeram com a vítima, mas não tinham nada com o crime. A polícia checou os álibis deles, que após mexerem com a adolescente foram para um bar, consumiram e pagaram a conta.


De acordo com o delegado, até o final da semana haverão mais provas técnicas.












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