Uma máquina compressora e 280 caixas com garrafas vazias foram apreendidas
Fau Barbosa
Dois indivíduos foram presos pela Polícia Civil por volta das 19h40 desta quarta-feira, 8, em um galpão localizado na Vila Cercado Grande, em Embu das Artes. Os dois, de 23 e 29 anos, são acusados de fabricação clandestina de bebidas alcoólicas. No local os policiais encontraram um galpão onde eram falsificadas as bebidas. Os Policiais Civis investigavam no centro da cidade um galpão comercial com atividade em horários e circunstâncias suspeitas. Eles estavam pela região quando viram o comércio e desconfiaram do local, se aproximando para realizar uma vistoria.
Lá, os policiais encontraram 280 caixas contendo embalagens de bebidas alcoólicas vazias, além de duas máquinas, uma de compressão e a outra usada para encher garrafas.
Os dois indivíduos confessaram que não sabiam mexer nas máquinas e por isso estavam enchendo as garrafas à mão. Eles teriam sido contratados há pouco tempo e o responsável pelo local mandava buscá-los pela manhã e depois os levava até Osasco onde moram. Segundo a Polícia, no local eles eram proibidos de usar celulares e de se comunicarem com o exterior. Nenhum celular foi encontrado no local.
Vídeo mostra o momento em que os policiais chegam na fábrica
No local foram apreendidos aproximadamente 3.000 garrafas com rótulos de marcas famosas, selos de bebidas importadas e líquidos acondicionados em bombonas e em contêineres IBC que se prestavam para a mistura. Foi apreendida ainda uma máquina tapadora automática em pleno funcionamento, além de grande quantidade de garrafas já tampadas e manufaturadas prontas para a comercialização das marcas Smirnoff, Red Label, White Horse e Cachaça 51.
A equipe apreendeu quatro tanques e tambores usados para armazenar os líquidos, além de quatro galões com essências de gim e zimbro e um de corante, 380 embalagens de garrafas, 20 unidades de bebida, seis caixas com tampas, oito rolos de rótulos e 49 caixas com bebidas prontas para a entrega. A Vigilância Sanitária foi acionada e os produtos foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC) para perícia. Os suspeitos foram detidos. As investigações continuam para capturar o proprietário do comércio ilegal. O caso foi registrado na Delegacia Policial de Embu das Artes, como "falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais".
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