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Foto do escritorDa Redação

Mostra no Museu Catavento aborda mudanças climáticas e a “Cidade do futuro”


Em cartaz até 14 de novembro, exposição “O dia seguinte” traz espaços lúdicos e sensoriais para o público

 

Desde o último dia 14 está aberta a exposição gratuita “O Dia Seguinte”, que tem como foco a conscientização acerca da crise climática a partir dos centros urbanos. A mostra traz espaços lúdicos e sensoriais para o público experienciar os efeitos das mudanças climáticas e suas consequências nas cidades.

Até 14 de novembro, a exposição – viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – ocupa o Museu Catavento, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do estado de São Paulo, administrada pela Catavento Cultural e Educacional.

“O Dia Seguinte” conta desde a história do aquecimento global, explicando como a Humanidade chegou até aqui, e apresenta soluções possíveis para a crise climática a partir das cidades. Atualmente, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os centros urbanos ocupam apenas 3% da superfície do planeta, mas consomem 70% de toda a energia gerada no mundo.

“Acredito que precisamos repensar nosso estilo de vida como um todo, e o conhecimento é o primeiro passo das mudanças. Tendo informação, nós podemos escolher a cidade e o mundo que queremos viver. É esta reflexão que propomos ao longo da experiência na exposição”, afirma Felipe Lobo, diretor da produtora Na Boca Do Lobo, idealizador e realizador do evento.

Para falar da relação entre cidades e clima, O Dia Seguinte usa dois pontos de partida: a cidade do futuro que queremos e a que não queremos, e com isso mostra como os modelos de desenvolvimento urbano impactam positiva e negativamente o clima, trazendo temas como infraestrutura, paz e segurança, saúde, igualdade de gênero, justiça climática, direitos humanos, segurança alimentar e energia como fatores a se refletir.

A vivência da exposição passa por cinco módulos que unem informações em projeções, pisos de led, telas interativas, animações, jogos e experiências empíricas a fim de pensar em como as cidades impactam o clima e como elas são um elemento transformador para a construção de um mundo sustentável.

O passado do mundo é apresentado ao público na entrada da exposição, para que se entenda tanto o presente quanto potenciais futuros. Nesta etapa, um piso de LED mostra a dualidade entre os aspectos positivos e negativos das cidades, convidando os espectadores para o início da reflexão. No mesmo ambiente, também há uma grande escultura do globo terrestre feita por resíduos domésticos que chama a atenção para o impacto do consumo diário da sociedade.

Em [Des]ordem, o público é convidado a refletir como a desigualdade social nas cidades faz com que os impactos climáticos sejam sentidos em maior nível por populações economicamente vulneráveis. A ONU estima que em 2050 podemos ter 250 milhões de refugiados climáticos no mundo. Neste módulo, em uma sala escura, alvéolos de LED nas paredes e no teto projetam eventos climáticos extremos reais pelo mundo promovendo uma experiência imersiva, complementada com uma intensa experiência sensorial de chuvas, fumaças e ventos.

Já em [Des]humanidades, a exposição apresenta ao público histórias reais de pessoas impactadas pelos eventos climáticos extremos, que deixam rastros de destruição por onde passam.

Com animações em 2D e 3D projetadas em paredes, no piso e em um globo terrestre, a exposição apresenta em [Trans]formação a história da Humanidade, desde a Pangeia, passando pelos dinossauros, História Antiga, até chegar na Revolução Industrial, momento em que acende o farol amarelo do planeta, com o surgimento das grandes cidades e suas tecnologias modernas.

[R]evolução, o último módulo da exposição, traz mensagens de esperança apresentadas em torres de LED, que mostram uma cidade do futuro possível com espaços mais organizados, limpos e habitáveis, energias renováveis, transportes públicos eficientes, saneamento básico universal, alimentação saudável, microclima equilibrado e desenvolvimento tecnológicos.

Nesta etapa, “O Dia Seguinte” convida o público a mergulhar nas reflexões provocadas pelos módulos anteriores, trazendo painéis informativos com infografias interativos e jogos que falam sobre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) elencados pela ONU para que os visitantes se aprofundem mais no tema e visualizem os benefícios da adoção de modelos de desenvolvimento mais sustentáveis.

“Durante toda a exposição, nós buscamos trazer o passado, o presente e as possibilidades futuras para que o público possa refletir os caminhos que estamos tomando como sociedade”, conta Felipe Lobo. “Nós buscamos trazer também bons exemplos de cidades atuais para mostrar ao público a viabilidade de modelos sustentáveis de desenvolvimento”.

A exposição “O Dia Seguinte” segue o modelo de compensação de carbono em sua organização, tendo parceria com o Programa Amigo do Clima, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa durante toda a Mostra. A exposição também tem seu conteúdo em audioguias e libras, gravados sequencialmente e disponibilizados em tablets.


Para mais informações, visite o site: https://www.odiaseguinteexpo.com.br/a-exposicao.

serviço

Exposição O Dia Seguinte Museu Catavento Endereço: Av. Mercúrio, s/n – Parque Dom Pedro II, São Paulo Horário de funcionamento: De terça a domingo das 9h às 17h Agendamento de visitas: De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h pelos telefones 11 3246 4067 /4140/ 4167. Preço: Gratuito Classificação indicativa: livre

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