A medida trouxe mais eficiência operacional e melhorou a estabilidade no abastecimento de Cotia, Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, reduzindo o impacto de eventuais quedas de energia.
A Sabesp reforçou o fornecimento de energia na Estação Elevatória João XXIII, com a instalação de motores a gás. O objetivo foi aumentar a garantia do abastecimento de água, flexibilizando a matriz energética com uma nova alternativa: o gás. Com isso, a estabilidade no sistema de abastecimento de água ficou melhor.
Responsável por bombear a água do sistema Guarapiranga para os municípios de Cotia, Embu das Artes, Taboão da Serra e Itapecerica da Serra, a Estação Elevatória João XXIII é uma das maiores da Região Metropolitana. Com as duas novas bombas a gás, a estação terá mais segurança no fornecimento da energia necessária para seu funcionamento, reduzindo o impacto de eventuais quedas na rede elétrica convencional – vulnerável por estar exposta a ventos, tempestades e acidentes, etc. Além da Estação Elevatória João XXIII, outras cinco já adotam a solução a gás.
Segundo o diretor de Operação e Manutenção da Sabesp, Roberval Tavares, esse é um projeto inovador que vai melhorar a qualidade da operação, com mais redundância, e o abastecimento de água para mais de 700 mil pessoas que vivem na região. "O modelo garante segurança hídrica e qualidade de vida para a população”, destacou o diretor durante a visita técnica no final da etapa de pré-operação dos motores a gás.
Estudos mostram que o gás possui regularidade 88 vezes superior à da eletricidade. “O Sistema Fluxus é uma solução versátil, seja para o uso contínuo ou para a contingência. As aplicações de sucesso na Sabesp são exemplos para situações similares para outras empresas de infraestrutura no país”, explica.
A Estação Elevatória João XXIII dispõe de seis bombas de 800 CV cada. Sua operação padrão é feita com quatro delas – as outras duas são reservas. Seu consumo médio de energia é de aproximadamente 1,4 milhão de kWh por mês, o que seria suficiente para suprir cerca de 7.000 residências.
Imagem: Sabesp/Divulgação
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